Cortar custos não é só demitir e tirar itens da sua lista de pagamentos, mas também uma ação estratégica para melhorar a empresa como um todo. Um planejamento mais focado na complexidade geral do negócio e não em gastos específicos pode fazer a diferença na saúde financeira de uma empresa e é capaz de impedir cortes mais drásticos que acabam interferindo na produção.

Confira 11 dicas para a redução dos custos em sua empresa!

1. Análise de gastos
Na hora de cortar gastos, é importante saber exatamente quais áreas podem sofrer um corte e quais vão comprometer o funcionamento da empresa. Analisar as despesas periodicamente te dá uma visão melhor de como começar. Você sabe exatamente para onde vai cada parte do seu dinheiro e quais são os gastos supérfluos. Assim, pode cortá-los antes que causem um dano maior à economia da empresa.

Isso impede cortes por impulso em um momento de crise e é um bom hábito, mesmo que a sua empresa esteja estável, já que ajuda a antever momentos de crise e agiliza a tomada de decisão.

2. Conversa com a equipe
Pensando em reduzir custos, é interessante conversar com seus colaboradores antes de tomar alguma decisão. Por estarem trabalhando na linha de frente todos os dias, eles podem ter ideias interessantes sobre onde alocar investimentos ou cortar gastos.

Usar banco de horas também é válido para pagar as horas extras com férias ou recessos, e não em dinheiro, poupando o orçamento da empresa. É válido conversar sobre isso com sua equipe antes de implantar, já que é uma medida que mexe com a forma de trabalhar deles e alguns podem não gostar.

Lembrando que os colaboradores precisam tirar uma folga equivalente à hora extra dentro de um ano para que a empresa não tenha problemas judiciais.

3. Reconsideração de demissões
A equipe é um dos melhores recursos do seu negócio: quanto mais bem preparada, melhor ela pode desenvolver o trabalho. Por isso, é importante pensar duas vezes antes de demitir alguém apenas para reduzir custos.

O custo de mandar alguém embora, muitas vezes, não compensa, principalmente para funcionários que já estão há muito tempo na empresa. Perder mão de obra qualificada é ruim para a produtividade e, quando o momento de crise passar, contratar um substituto vai ser dispendioso da mesma forma.

4. Renegociação de dívidas
Se a sua empresa está comprometida com dívidas no banco, é mais vantajoso tentar renegociá-las do que fazer cortes muito severos na organização e acabar comprometendo a produtividade, desanimando e desvalorizando os colaboradores. isso pode acarretar em um problema ainda maior.

Muitos bancos oferecem oportunidades de renegociar as dívidas e é importante que você aceite parcelas acessíveis. Fazer um acordo difícil de cumprir vai fazer mais mal do que bem para a imagem da sua empresa no mercado.

5. Economia com fornecedores
Grande parte do orçamento da empresa acaba sendo direcionada para pagar os fornecedores. Então, assegurar que esse valor seja bem gasto pode salvar as finanças. Organizações concorrentes que se unem para comprar de um mesmo fornecedor geralmente conseguem um desconto maior devido ao tamanho do pedido.

Se você e seus concorrentes não estão em um cenário tão amigável, sempre é possível conversar direto com o fornecedor e tentar um desconto de fidelidade. Algumas empresas apresentam um produto mais caro, porém com facilidades de entrega que valem a pena.

Tenha atenção para esses valores e faça uma avaliação minuciosa antes de tomar a decisão de mudar de fornecedor.

6. Conhecimento de estoque
Todas as empresas, principalmente varejo, têm aquele produto que não sai com tanta frequência quanto os outros e, por isso, acaba encalhado. É importante reconhecer quais são esses produtos e se vale a pena continuar vendendo. Se sim, deve ter cuidado para comprar na quantidade certa, já que esse produto parado significa dinheiro parado, sem gerar lucros — um pesadelo para qualquer empreendedor.

É melhor investir em uma variedade menor de produtos do que se desgastar com fornecedor, transporte e revenda de um produto que nem é o foco do seu negócio.

7. Investimento na comunicação de baixo custo
Ao cortar gastos, algumas empresas diminuem o investimento em comunicação, mas, se a sua empresa é pequena, o público tem que ser lembrado e incentivado a consumir. Reduzir o investimento em comunicação pode reduzir também a quantidade de vendas — o que é contraprodutivo em uma lógica de cortar gastos para gerar lucro.

Em vez de cortar os gastos em comunicação, por que não mudar a forma de investir? Redes sociais são uma mídia relativamente barata, se comparada com outras, e têm um alcance muito bom. Concursos são outra forma de engajar bastante seu público e de divulgar a marca.

8. Corte de pequenos gastos
Nem sempre o problema é com os maiores gastos. Cortes estratégicos podem ser muito mais úteis, justamente porque não comprometem o dia a dia da empresa. O dinheiro economizado com gastos supérfluos pode ser reinvestido em outras áreas que deem mais resultados ou, dependendo da situação, usados para estabilizar o caixa.

9. Investimento em longo prazo
Olhando para o futuro da empresa, e não apenas para a situação atual, fica claro que alguns investimentos são necessários mas que só vão mostrar resultado no futuro. Trocar uma máquina que desperdiça muita matéria-prima por uma que não o faz, em longo prazo, pode evitar custos maiores.

10. Preferência por aluguel
Comprando máquinas ou imóveis, você adquire também a responsabilidade de manter tudo funcionando por conta própria. Caso alugue, é responsabilidade do locatário resolver possíveis problemas. Isso evita custos adicionais e permite que você se concentre apenas no que gera lucro para sua empresa, sem se preocupar com outros investimentos sem retorno.

O valor de uma empresa é medido pela sua capacidade de gerar lucros e não pelos bens físicos que ela possui.

11. Uso de software de gerenciamento
A verdade é que essas ferramentas também podem ajudar na hora de cortar gastos porque organizam todos os dados da empresa.

Elas podem te dar uma visão geral dos processos internos para saber onde acontece desperdícios, como anda o estoque e quais são os produtos que vendem mais.

Os softwares de gestão são a melhor forma de fazer as análises financeiras e de tomar decisões embasadas em dados. Além de reduzir custos na empresa, essas ferramentas podem ajudar lojistas a administrar melhor seus negócios.

 

Fonte: scesistemas

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